Frida e Badock, amores da mamãe!
Olá! Sejam todos muito bem vindos ao blog Patógrafo. Podem entrar que o "canil" é de vocês. Sou mais uma apaixonada por cães e criei este blog Patógrafo (para quem não sabe, patógrafo significa autógrafo de cães...rs rs rs...) para falar mais desses seres maravilhosos e queridos! Então, participem, opinem e debatam nesse "canil" aconchegante!
Lambeijos...

AUrtigos

O gato e o cachorro (poema infantil)

Miau, miau, miau.

Desenho de Jorge Bohaczuk

O gato do vizinho
comeu a comida
do meu cãozinho.

Miau, miau, miau.
O gato atrevido
caminhou pela calçada
pulou o muro,
colocou o focinho
no prato do cão
e acabou rapidinho
com a carne e o pão.

Auu, auu, auuuuu.
O cachorro chegou latindo,
o gato subiu na árvore
e o cachorro começou a grunhir.
Grrr, grrr, grrr.

O vizinho foi camarada
e deu um lanche
para o cachorrinho.

Splts, splts, splts.
O cachorro lambeu
o prato de comida
e mexeu o rabo com alegria.

Desenho de Jorge Bohaczuk.

Poema de Isabel Furini
Desenhos de Jorge Bohaczuk
Postado em 18/07/2011
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Por que não consigo treinar meu cachorro?

Se você não consegue treinar seu cachorro para produzir truques, fazer as necessidades no lugar certo, entre outras coisas, não se preocupe, pois você não está sozinho. Muita gente enfrenta o mesmo problema. Treinar o cãozinho de outra pessoa é até mais fácil do que treinar o seu próprio cão, por um simples motivo: seu cachorro conhece muito bem você e usará todos os artifícios e olhares para fazer você desistir ou mudar de ideia sobre impor ou ensiná-lo a fazer algo que não queira.

Os cães são peritos em treinar seus donos através de várias técnicas. A mais utilizada por eles é vencer pelo cansaço. Como assim? Seu cachorro simplesmente vai fazer alguma coisa insistentemente até que você se dará por vencido e irá ceder ao que ele quiser. Esse tipo de situação é muito usado por eles na hora da comida: olhar fixamente ou ficar resmungando até virar um latido estridente. Quando você não suporta mais, oferece a ele uma guloseima em troca do silêncio.

Outra técnica muito utilizada principalmente pelos pequenos é o golpe do olhar. Você vai sair e não irá levá-lo, então seu cachorrinho fica todo eufórico achando que vai também. Você se vira e diz com todo remorso do mundo que ele não vai. Pronto! O pobrezinho põe seu rabinho entre as pernas e vai para um cantinho e fica te olhando com aqueles olhinhos, e isso basta para te encher de culpa e achar um jeito de levá-lo com você. Sempre que ele for contrariado, vai valer-se desse truque infalível para tudo que ele quiser, afinal ele descobriu o quanto você tem o coração mole.

Esses e muitos outros recursos são utilizados sem remorso por esses danadinhos. Eles sabem como nos manipular através da observação e persistência, como diz o ditado "Quem não chora não mama". Já sabemos que os peludos são astutos, mas como treiná-los com bons resultados? As armas serão praticamente as mesmas: primeiro - muita observação, afinal é muito importante conhecer bem as particularidades do nosso novo "aluno", como, por exemplo, aquilo de que ele gosta, se é muito alegre ou muito concentrado, se gosta mais de brinquedos ou de comida, se é muito distraído ou muito sensível, e por aí vai. Conhecendo bem nosso pupilo, vamos agora analisar em quais situações ele poderá servir-se de suas armas secretas. Devemos ficar atentos a elas, e depois vamos fazer um plano para ensinar o que queremos para o nosso "aluno".

Tudo planejado, devemos começar a ensinar os exercícios. Ao contrário do que muitos dizem, para mim não existe ordem de qual exercícios ensinar. Nunca devemos pular um exercício antes que seu cão o aprenda de forma a executá-lo com apenas uma ou duas repetições do comando dado. Se for ensinar o exercício de sentar, você só deve ensiná-lo a dar a patinha ou deitar depois que seu cachorro estiver sentando toda vez que você pedir para que ele o faça, sem gritar ou ficar feito doido repetindo a frase "Senta, senta, senta, senta". Seu cachorro deve obedecê-lo assim que você pedir com no máximo uma ou duas ordens. Gritar com seu cachorro é sinal de descontrole, afinal ele escuta muito melhor que você. Se ele não está te obedecendo, pode estar muito distraído ou realmente está fazendo pouco caso de você. Se isso acontecer, você terá que usar os mesmo artifícios que ele usaria com você, mas com mais acessórios. Se na análise feita você descobriu que ele gosta de petisco, consiga um muito gostoso e com cheiro forte, tais como: fígado cozido - esse nunca falha. Se ele gosta muito de brincar, pegue aquele brinquedinho que ele ama, e nos dois casos só entregue a ele quando o exercício pedido for executado, mas lembre-se: seja como ele - ganhe pelo cansaço. Ele tentará, de todas as formas, ganhar o que você oferece sem fazer o que você pediu.

Outra coisa importante: nunca perca a paciência com seu "aluno", pois ele está aprendendo e quando estiver pronto e entender bem o que você quer dele, irá fazer até quando você não mandar para ganhar algo. As aulas não devem durar muito tempo, assim como a gente era na escola. Algumas aulas são um porre. Devemos deixá-la muito divertida para nosso "aluno", senão ele perderá o interesse, e aí você não vai conseguir nada.

Quando seu "aluno" não fizer algo certo, somente o ignore. Jamais use a força! Isso poderá, além de não ensiná-lo nada, causar traumas irreversíveis. Lembre-se de que se o seu pupilo não está fazendo certo um exercício, você não está passando para ele o que deseja que ele faça. Por isso, a paciência é uma qualidade indispensável nesse processo. Pense sempre que seu cão não está errando o exercício pedido, mas você não está se fazendo entender. Sempre que não obtiver um bom resultado, pare, brinque com seu "aluno", faça desse tempo um momento mágico, firme as relações entre vocês, e retome a aula no dia seguinte sem fazer disso um martírio para seu "aluno".

Todo treinamento precisa ser feito de forma prazerosa, tanto para você quanto para seu pupilo. Se não tiver muito tempo, é melhor contratar um bom profissional. Com certeza você terá um ótimo resultado. 
Lembre-se: ensine para seu cão somente aquilo que vai utilizar no dia a dia e que irá melhorar seu relacionamento com seu amigão. Não faça das aulas uma tortura, afinal ninguém aprende sob ameaças e violência. Seu cão deve obedecê-lo por gostar de você, não por temê-lo. Seja amigo do seu cão e não o torne um robô sem personalidade para impressionar amigos e as visitas.

Autor: Jorge Pereira, cinotécnico e etólogo, especializado em comportamento canino
Postado em 29/06/2011  
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 Curiosidade: Meu cachorro parou de comer. O que fazer?


 
Para investigar a razão do pouco apetite do cão, o veterinário vai considerar vários fatores / Foto: Dreamstime

O cachorro que não come pode estar, sim, com algum problema. "Devido à variedade de causas, o ideal é levá-lo para uma avaliação profissional", afirma o médico veterinário Eduardo Pacheco, do Hospital Veterinário Santa Inês, em São Paulo.
Para investigar a razão do pouco apetite, o especialista vai considerar diversos fatores, já que a gama de enfermidades pode variar de doenças como o diabete até problemas emocionais relacionados a mudanças na rotina do bicho, sem contar a falta de atenção e carinho por parte dos donos.

Não se desespere se o seu bichinho não comer. Faça um teste: não force o cão a comer, ofereça a ração apenas na refeição seguinte. Outra tentativa é retirar metade do conteúdo e colocar a vasilha no chão novamente. Se mesmo assim ele não quiser, repita a operação e quando estiverem sobrando apenas um pouco, pode ser que o instinto de sobrevivência do bichinho fale mais alto, e ele coma.

Lembre-se: não adicione carne, frangos ou petiscos na ração do bichinho. Isto pode se tornar em um hábito difícil de retirar, além de quebrar totalmente o equilíbrio da ração. (Conteúdo site MdeMulher)
Postado em 15/06/2011

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Curiosidade: Os cães enxergam cores?


Já se pensou que os cachorros enxergassem apenas em preto e branco. Porém, hoje se sabe que a maioria dos animais domésticos enxerga cores, só que não exatamente como nós. "Comparando com seres humanos, os cães possuem apenas 10% de cones, que são as células presentes na retina, responsáveis pela formação das cores", explica a oftalmologista veterinária Fabiana Quartiero, que mantém o site Oftalmologia Animal. 
Os humanos costumam apresentar três tipos de cones: vermelho, verde e azul. Já os cachorros possuem apenas dois: um semelhante à cor violeta, que corresponde ao cone azul dos humanos, e outro semelhante ao tom amarelo esverdeado, relacionado ao cone vermelho. Por não apresentarem cones verdes, os cães podem confundir cores vermelhas e verdes. Assim, na presença de vermelho, verde, amarelo e laranja, o animal enxerga sempre amarelo-esverdeado.

Fonte: www.terra.com.br
Postado em 08/06/2011

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Você sabe socorrer um pet em perigo?


 

Qual deve ser o primeiro passo para socorrer um cão que quebrou a pata?
Use uma focinheira ou amarre o focinho com uma corda

Como transportar o animal com a pata quebrada?
Arraste uma tábua para debaixo do bicho bem devagar

Em caso de envenenamento, o que fazer?
Lavar a boca do animal com muita água

Se o pet se afogar você deve:
Deitar o animal de lado com a cabeça mais baixa que o corpo

Se uma aranha morder o animal:
Coloque uma luva cirúrgica e massageie de leve o local da picada

Se seu pet tiver uma convulsão, como agir?
Aproxime-se por trás e coloque uma almofada sob sua cabeça

O que fazer se o seu pet se engasgar?
Levante as patas dianteiras e abra-as

Se seu cão ou gato tiver febre:
Molhe todo o animal com água fria

Se cair um corpo estranho no olho do pet:
Lave os olhos com água corrente

Em casos de queimadura:
Lave a lesão com soro fisiológico

 

Fonte: www.r7.com 

Postado em 07/06/2011
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Curiosidade: Existem cães homossexuais?


Essa pergunta é difícil de responder, de acordo com a veterinária Ceres Faraco, doutora em psicologia, mas ela diz que é possível encontrar tendências homossexuais em alguns cães. "Existem animais que são sexualmente passivos, que podem permitir a cobertura", explica. Isso não significa que eles permitam o ato sexual completo. O mais comum, entre animais do mesmo sexo, é a masturbação, em que um cão faz movimentos pélvicos sobre o outro.

Entretanto, Ceres conta que é difícil comparar o comportamento dos cães com o dos seres humanos. "A conotação de relação homoafetiva não existe entre os cachorros, porque eles não têm parceiros fixos", diz.

Fonte: www.terra.com.br 
Postado em 01/06/2011 
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Um pão para o cachorro

Um homem, famoso por sua santidade, caminhava pelas ruas de uma vila e viu um pobre, quase nu, tiritando de frio. Sem pensar duas vezes, tirou sua capa, cortou-a no meio e deu a metade ao pobre. Naturalmente ficou muito satisfeito com o seu próprio gesto de generosidade. No entanto, voltando para casa, reparou que, na beira de um córrego, estava sentado um homem com um pão na mão e, aos pés dele, estava um cachorro agachado. O homem partia o pão e dava um bocado por vez ao cachorro para que o comesse. Em instantes o pão inteiro acabou na barriga do cão faminto.

– Você aí – perguntou o santo homem ao desconhecido – quantos pães ganha por dia?

- Só ganhei este que estava em minhas mãos e que acabei de dar de comida a este cachorro.

- Mas por que você o deu ao cachorro em lugar de prover às suas necessidades?

– Porque este cachorro está com as patas sangrando. Deve vir de muito longe e, provavelmente, não comeu faz alguns dias. Eu deveria ficar com o pão só para mim? – respondeu o homem sentado junto ao cachorro. O santo homem retomou o seu caminho, mas muito menos satisfeito consigo mesmo. 
Um pequeno exemplo para nos lembrar que até na caridade cada um tem as suas idéias e as suas medidas. Muitas vezes o que é generosidade para uns, é considerado desperdício para outros. O que é partilha para alguns, é avareza para outros. Quem doa com mãos abertas tem sempre mil razões para fazê-lo; e quem doa menos ou guarda as coisas, tem outras mil razões para economizar. Não adianta discutir sobre isto. 
Melhor é aprender a admirar quem sabe doar mais e educar à fraternidade quem tem dificuldade de repartir. O importante, me parece, é ficar sempre, ao menos um pouco, insatisfeitos, para não nos orgulharmos demais, nem nos arrependermos da caridade que fazemos. Um amor fraterno sempre maior deveria ser a nossa meta. Com menos palavras e mais ações.
Se me amais guardareis os meus mandamentos” nos diz Jesus no evangelho deste domingo. Não podia falar diferente. Os mandamentos dele são, de fato, o grande mandamento do amor. Para amar a Deus, que não vemos, devemos amar o próximo que está à nossa frente. Do outro lado, a razão motivadora do nosso amor ao próximo, além de uma humana solidariedade, é a decisão de corresponder ao amor sem medida do próprio Deus. De certa forma, é o amor que motiva e gera outro amor, na alegria de fazer o bem e na busca da liberdade sempre maior para fazê-lo sem mais medidas.
O que chama a nossa atenção, porém, é sempre a própria pessoa de Jesus. “Se me amais…” ele diz. Obedecemos e, portanto, praticamos o mandamento do amor que ele nos deixou, por amor a ele. O mandamento do amor a Deus e ao próximo não é uma simples lei que pode ser obedecida, ou não, que pode ser desvirtuada, corrigida, acomodada aos nossos interesses. Não podemos dizer: essa pessoa eu vou amar, essa outra não, essa outra posso até odiar. Sempre estará em jogo o amor a Jesus. É a ele que amamos ou deixamos de amar nas pessoas as quais amamos ou, infelizmente, deixamos de amar.
Se entendermos isso, o mandamento do amor, mais do que uma lei, será a nossa maneira de viver, de organizar a nossa vida e os nossos sentimentos; e se tornará uma inquietação saudável, benéfica que nos fará desejar e buscar amar mais e a todos. O egoísmo e o individualismo nos fazem enxergar apenas os nossos interesses e, raramente, as dificuldades e os sofrimentos dos outros. Fecham o nosso coração mesmo que esteja em uma gaiola de ouro, cheia de bem-estar e autossatisfação.
O amor verdadeiro, não. Incomoda-nos, nunca nos deixa satisfeitos, porque nos faz perceber quantas necessidades a humanidade tem; e em quantos rostos sofredores podemos reconhecer Jesus a quem queremos seguir, amar e servir. Discursos e promessas não são amor e nem respondem às necessidades. Um gesto simples e fraterno de amizade e partilha serve muito mais. Uma renuncia para fazer o outro feliz, também. Para aprender tudo isso, até dar comida para cachorro serve. É só o começo.

Autor: Dom Pedro José Conti, Bispo de Macapá
Fonte: www.correaneto.com.br 
Postado em 30/05/2011