Segundo estudos, a carência de zinco favorece o surgimento de dermatites em cães. O ácido fítico, presente na soja, inibe a absorção do zinco existente no alimento.
A necessidade de zinco para cães é de cerca de 120 mg por kg de ração. O zinco é fundamental para o funcionamento de mais de 200 enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Atua também no funcionamento do sistema imunológico, para estrutura e funcionamento da pele e para que o animal mantenha os sentidos do olfato e do paladar.
Além da quantidade de zinco na dieta, é importante considerar outros elementos que interferem com sua absorção. Altos níveis de fitato (ácido fítico) ou rações com excesso de cálcio podem prejudicar a absorção de zinco pelo animal.
Assim, a carência de Zinco, a presença de farinha de soja na alimentação dos cães , a presença de hormônios na carne e a química da ração (conservantes, flavorizantes e corantes) são os transtornos da era moderna.
Ao longo do século XX disseminou-se pelo mundo o uso de produtos químicos na agricultura e na pecuária. Através da alimentação, resíduos desses produtos chegaram ao organismo humano, com repercussões negativas sobre a nossa saúde. Essa situação despertou em muitos profissionais, e na sociedade como um todo, a urgência de se criar animais e de cultivar a terra de maneira mais sadia para o homem, e também para os animais e o solo. Em conseqüência, ganhou força a agropecuária ecológica, de inúmeras vantagens sanitárias e econômicas. Em nosso país, a discussão técnica sobre essa alternativa se deu de maneira isolada, no interior de cada profissão. Esse primeiro encontro interdisciplinar em muito poderá enriquecer a consciência dos profissionais, produtores, comerciantes e usuários, quanto a produção de alimentos ecológicos, economicamente viáveis, e benefícios à saúde do homem e dos animais.
Por Andressa Araújo
Fonte: www.portaldacinofilia.com.br
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