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terça-feira, 5 de julho de 2011

Vira-lata adotada ajudava motoristas de ônibus em Porto Alegre

Conhecida como 'Guria', a cadelinha arriscava-se entre os carros, nas avenidas movimentadas em que o ônibus deveria entrar. 


A cadela vira-lata Guria, quando ainda era novinha, sem os pêlos brancos no focinho, surpreendeu muita gente com a história fantástica que viveu nas ruas de Porto Alegre. Ninguém sabe dizer quando ela apareceu no ponto final de uma linha de ônibus. No local, ganhava comida dos motoristas e era chamada de "Guria".

Um dia, inesperadamente, quando um ônibus ligou o motor e partiu, ela começou a latir. Foi para o meio da rua como que anunciando, alertando que era preciso dar espaço. Arriscava-se entre os carros, na avenida movimentada, em que o ônibus deveria entrar. E, depois da primeira vez, nunca mais parou. A cada partida, Guria ia para o meio da rua dar o sinal.

Assim, ficou famosa e apareceu até em reportagens de TV. Nesse trabalho perigoso, foram muitos os acidentes. Fraturou bacia e patas e chegou a ter que colocar gesso. Sempre com a ajuda de pessoas que se impressionavam com a história da cadelinha "ajudante dos ônibus".

Mas, um dia, Guria sofreu um atropelamento mais sério. Quando a repórter Rosane Marchetti a encontrou, ela não caminhava, não comia, não tinha nenhum movimento. No veterinário, a constatação de que a situação era grave. Havia fraturas e comprometimento dos rins.

Uma situação difícil para um cão que não recebeu cuidados e com cerca de 10 anos. Foram muitos dias até que a única solução para não deixá-la sofrer parecia ser o sacrifício. Uma decisão que não era fácil e que ficou para o dia seguinte.

Mas aconteceu um milagre. Quando acordou, a Guria parecia outra. Ergueu a cabeça e começou a comer. A partir daí para a recuperação foi só uma questão de tempo.

Guria acabou ficando com a veterinária Cláudia Krefta de Souza que cuidou dela. Na casa, vivem mais oito cães, mas a Guria é a mais mimada. A veterinária relata como é a vida com a cadela: “É tranquila, uma vida boa, porque com toda essa idade dela ela transmite muito carinho para nós, gratidão dela por a gente ter recolhido ela”.

Enquanto isso, nós olhamos para Guria e pensamos: como seria bom se pudéssemos contar mais histórias bonitas que diante de realidades tão difíceis são verdadeiras para nós.

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