Uma cadela, vira-lata, que foi abandonada, há quase um mês, na porta de uma residência, na rua Henrique Guilaumom, nº 107, no bairro Serra Dourada, em Uberaba (MG), deu à luz a cinco filhotes. O proprietário do imóvel, o vigilante Cristiano Papik, ressalta que já pediu auxílio dos órgãos competentes, mas que estes ainda não fizeram nada.
"A vira-lata foi deixada na porta da minha casa, e, até hoje, não saiu mais. Liguei para a equipe da Zoonoses, mas fui informado que o responsável, nesse caso, é a Sociedade Uberabense de Proteção aos Animais (Supra)", relata o vigilante.
"A vira-lata foi deixada na porta da minha casa, e, até hoje, não saiu mais. Liguei para a equipe da Zoonoses, mas fui informado que o responsável, nesse caso, é a Sociedade Uberabense de Proteção aos Animais (Supra)", relata o vigilante.
Moradores solicitam abrigo para cães abandonados, há um mês em porta de residência
Cristiano ressalta que ligou para a Supra, mas também não obteve êxito algum. "A pessoa que me atendeu disse que não pode recolher os cães, porque não há mais espaço na ONG e nem condições financeiras para alimentá-los".
O vigilante esclarece que, por ele, cuidaria dos animais, mas suas filhas são alérgicas e não podem ter contato com eles. "Acho que a responsabilidade não é minha, as autoridades devem fazer alguma coisa, pois matar esses cães seria uma injustiça, não temos coragem".
Supra - De acordo com a diretora e voluntária da Sociedade de Proteção aos Animais, Denise Max, a ONG, de fato, não pode abrigar mais cães no local. "Não temos condições físicas, nem financeiras para isso, infelizmente. Essa é uma responsabilidade do Estado, uma vez que esses animais são tutelados por ele".
Denise Max enfatiza que gasta 100 kg de ração por dia, para atender a uma demanda de 300 animais. "Não tenho verba mensal para acolher novos animais. Se a população não estiver satisfeita, deve entrar em contato com a promotoria de justiça e relatar a situação", conclui.
Autora: Renata Vendramini
Fonte: www.jornaldeuberaba.com.br
O vigilante esclarece que, por ele, cuidaria dos animais, mas suas filhas são alérgicas e não podem ter contato com eles. "Acho que a responsabilidade não é minha, as autoridades devem fazer alguma coisa, pois matar esses cães seria uma injustiça, não temos coragem".
Supra - De acordo com a diretora e voluntária da Sociedade de Proteção aos Animais, Denise Max, a ONG, de fato, não pode abrigar mais cães no local. "Não temos condições físicas, nem financeiras para isso, infelizmente. Essa é uma responsabilidade do Estado, uma vez que esses animais são tutelados por ele".
Denise Max enfatiza que gasta 100 kg de ração por dia, para atender a uma demanda de 300 animais. "Não tenho verba mensal para acolher novos animais. Se a população não estiver satisfeita, deve entrar em contato com a promotoria de justiça e relatar a situação", conclui.
Autora: Renata Vendramini
Fonte: www.jornaldeuberaba.com.br
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