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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Amostras de sangue mostram cães com leishmaniose visceral em Tangará

Após a morte de um cachorro na zona rural infectado com uma doença perigosa, a leishmaniose visceral (LV), a Vigilância Sanitária de Tangará da Serra, no médio norte de Mato Grosso, realizou um trabalho de coleta de amostras de sangue de 110 animais na localidade. Segundo a coordenadora Maria do Carmo de Lima, o trabalho foi realizado em maio deste ano e os resultados são preopantes: quatro já apresentaram resultado positivo para a doença. “Estamos aguardando os resultados dos demais exames”, informou. 
Ela ressaltou, porém, que para os casos positivos as medidas de eliminação já foram tomadas. Os sintomas mais comuns nos animais são: feridas na pele que aparecem no focinho, orelha, cauda e patas, emagrecimento, queda de pelos, vômito, febre irregular, fezes com sangue, crescimento exagerado das unhas e lacrimejamento (conjuntivite). Confira tabela dos principais sintomas da LV no homem e no animal.

Feridas na pele / Foto retirada do site www.folhadecoqueiros.com.br

Emagrecimento / Foto retirada do site www.dralexalexandriamachado.blogspot.com

Queda de pêlos / Foto retirada do site www.carajasjornal.com.br

Crescimento exagerado das unhas / Foto retirada do site www.dralexalexandriamachado.blogspot.com

Lacrimejamento (Conjuntivite) / Foto retirada do site www.colegioweb.com.br

Esta zoonose tem evolução crônica e, se não for tratada, pode levar ao óbito em até 90% dos casos, de acordo o Ministério da Saúde. Por isso, a coordenadora alerta para a importância de se eliminar (sacrificar) esses animais doentes, pois são o principal reservatório de uma doença perigosa. Já ao ser humano, a enfermidade ocorre quando um inseto infectado – a fêmea do mosquito-palha, também conhecido como birigui – pica uma pessoa. Em Tangará da Serra, atualmente, quatro pessoas estão em tratamento para eliminação da doença.

 Mosquito-palha, também conhecido como birigui. Nome científico: Phlebotomus pappatasi / Foto retirada do site www.pt.wikipedia.org

Diferentemente da leishmaniose tegumentar americana (LTA), que atinge apenas pele e mucosa, a visceral tem um quadro sistêmico mais grave. Lima destaca que a zoonose tem uma característica eminentemente rural, entretanto casos urbanos vêm ocorrendo devido aos desmatamentos e a entrada do homem nestes territórios rurais. “Por isso, é importante ressaltar a importância de se usar repelente e roupas compridas, por exemplo, quando forem pescar ou mesmo a trabalho em áreas rurais”, recomenda.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento específico e gratuito para casos de leishmaniose visceral. Além dos medicamentos, é necessário repouso. Vale ressaltar que quanto antes o paciente procurar ajuda, maiores são as chances de recuperação e cura.

Para os animais, já existe vacina contra LV, a partir dos quatro meses de idade. São três doses, num intervalo de 21 dias entre as aplicações, que devem ser repetidas anualmente. Caso o cão já esteja infectado durante o período de imunização, não há como a doença deixar de se desenvolver.

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