Praça Luiza Távora possuia raro e simples exemplo de cidadania. Disponibilizava pá e sacos plásticos para o recolhimento de cocô de animais. Objetos desapareceram em pouco tempo.
Equipamentos deisponibilizados acabaram desaparecendo em poucos dias, por culpa do ser humano (Mauri Melo)
Na praça Luiza Távora, na Aldeota, ao lado da lanchonete-escola, uma pequena estrutura de madeira disponibilizava pá e sacos plásticos para coleta de dejetos animais. Quem passeia com cachorros pelo local precisa catar as fezes do animal e manter o ambiente limpo, explicava o texto colado ao suporte com os sacos plásticos.
Há algumas semanas, arrancaram tudo. Sobrou a pá. Recém-inaugurada, a Praça Luiza Távora é baluarte da ideia incomum em Fortaleza de disponibilizar meios de os donos de cães exercitarem a cidadania e cuidarem dos dejetos dos animaizinhos. Contudo, graças ao vandalismo, não mais. O material colocado a serviço do público foi retirado por gatunos.
Apinhada de famílias todos os dias, a praça evoca novas Fortalezas. Numa cidade carente de espaços abertos e públicos para lazer, tanta flor e criança ao ar livre fazem gosto olhar. Pena alguns hábitos da população não mudarem com a paisagem.
É tardinha do sábado, o vento cheira a pipoca e o carrinho de algodão doce atenta o juízo dos meninos e meninas. Mas Edimilson Balbino, 43 anos, não está contente. A reportagem inventou de lhe perguntar sobre a educação dos donos de cachorro que frequentam o espaço.
E o gari, experiente em hábitos públicos de higiene, é implacável na rebatida ao questionamento: “Mesmo quando tinha (o saco plástico). Pra muita gente, era mesmo que nada!”, resmunga, completamente perdido nas contas de quantas cacas de cachorro apanhou com a pá ele mesmo. “E lixo também não é todo mundo que coloca no cesto. Essa praça é assim porque somos sete limpando o tempo todo”, enreda Edimilson - o colega ao lado dele faz questão de demonstrar que concorda com cada palavra de Balbino.
Mudança de hábitos
Mas a dentista Liliana Barreto, de 34 anos, diz que acredita na mudança de hábitos da população. “Às vezes, a pessoa sai para passear com o cachorro e esquece o saco. Com a pá e o saco à disposição na praça fica mais fácil, porque não tem desculpa”, argumenta Liliana.
Depois confessa que ela mesma esquece o saquinho, vez em quando, e sai com o Tweed, o poodle, desarmada. Mas o gari Edimilson não perdoa: “Quer criar confusão, moça? Chegue para um dono de cachorro e diga assim: ‘O senhor pode apanhar, pode? Ali tem saco e pá’. Ixe!”. (Janaína Brás)
Entenda a notícia
Há algumas semanas, arrancaram tudo. Sobrou a pá. Recém-inaugurada, a Praça Luiza Távora é baluarte da ideia incomum em Fortaleza de disponibilizar meios de os donos de cães exercitarem a cidadania e cuidarem dos dejetos dos animaizinhos. Contudo, graças ao vandalismo, não mais. O material colocado a serviço do público foi retirado por gatunos.
Apinhada de famílias todos os dias, a praça evoca novas Fortalezas. Numa cidade carente de espaços abertos e públicos para lazer, tanta flor e criança ao ar livre fazem gosto olhar. Pena alguns hábitos da população não mudarem com a paisagem.
É tardinha do sábado, o vento cheira a pipoca e o carrinho de algodão doce atenta o juízo dos meninos e meninas. Mas Edimilson Balbino, 43 anos, não está contente. A reportagem inventou de lhe perguntar sobre a educação dos donos de cachorro que frequentam o espaço.
E o gari, experiente em hábitos públicos de higiene, é implacável na rebatida ao questionamento: “Mesmo quando tinha (o saco plástico). Pra muita gente, era mesmo que nada!”, resmunga, completamente perdido nas contas de quantas cacas de cachorro apanhou com a pá ele mesmo. “E lixo também não é todo mundo que coloca no cesto. Essa praça é assim porque somos sete limpando o tempo todo”, enreda Edimilson - o colega ao lado dele faz questão de demonstrar que concorda com cada palavra de Balbino.
Mudança de hábitos
Mas a dentista Liliana Barreto, de 34 anos, diz que acredita na mudança de hábitos da população. “Às vezes, a pessoa sai para passear com o cachorro e esquece o saco. Com a pá e o saco à disposição na praça fica mais fácil, porque não tem desculpa”, argumenta Liliana.
Depois confessa que ela mesma esquece o saquinho, vez em quando, e sai com o Tweed, o poodle, desarmada. Mas o gari Edimilson não perdoa: “Quer criar confusão, moça? Chegue para um dono de cachorro e diga assim: ‘O senhor pode apanhar, pode? Ali tem saco e pá’. Ixe!”. (Janaína Brás)
Entenda a notícia
Viver em sociedade exige respeito aos outros e a ambientes de convivência, como as praças. Iniciativa na Praça Luiza Távora não emplacou, por conta de vandalismo, mas garis reclamam de má postura dos próprios frequentadores.
Fonte: www.opovo.com.br
Por Michelle Mello do Blog Patógrafo: Postei esta matéria não só para questionar o vandalismo que aconteceu em Fortaleza, mas também para pedir aos papais e mamães de peludos, que ao passear com seu peludo levem sempre um saquinho no bolso, assim evitamos de sujar a cidade, temos que manter a cidade limpa pessoal!
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