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terça-feira, 12 de julho de 2011

O sorriso do pet

Tártaro, cárie e dente quebrado são problemas que também atingem os animais domésticos. Para isso, existem tratamentos, formas de previnir e até dentistas veterinários

 Na sala de espera, o barulho é o mesmo: aquele da broca trabalhando sem descanso, que dá arrepios na espinha de muita gente. A cena também é bem parecida: a cadela Pitica, 13, está deitada na maca enquanto dois médicos veterinários cuidam dos dentes da paciente com instrumentos odontológicos. A diferença do consultório para humanos é que Pitica está sedada e dorme profundamente enquanto os profissionais fazem o serviço.

  Diga “Aaaa”: os veterinários Marcos Antônio Silvério e Maria 
Carolina de Francisco extraem tártaro dentes comprometidos da cadela 
Pitica. Cuidar dos dentes do bichinho é importante – afinal, nem todos 
são o Gato do filme “Alice no País das Maravilhas” com 
Diga “Aaaa”: os veterinários Marcos Antônio Silvério e Maria Carolina de Francisco extraem tártaro dentes comprometidos da cadela Pitica. Cuidar dos dentes do bichinho é importante – afinal, nem todos são o Gato do filme “Alice no País das Maravilhas

Pitica tem muito tártaro nos dentes e, infelizmente, alguns deles precisam ser extraídos. Ela já uma cachorra idosa. Aos 13 anos, vai ficar um pouco banguela assim que o tratamento da maca acabar.

Mas o veterinário Marcos Antônio Silvério, 59 anos, garante que ela vai se sentir bem melhor assim. É que os dentes que acabaram “apodrecendo” provocam dor em Pitica, principalmente na hora da refeição. E mesmo sem alguns dentes, a cadela vai poder mastigar e comer mais tranquila.

O tártaro é um dos problemas mais comuns no trato dentário em gatos e cachorros. O problema pode ser agravado pelo uso de comida caseira na alimentação do animal, mas um cardápio feito 100% de ração específica não é a garantia de uma boca livre de problemas. “Existem vários outros fatores que agem nesse caso, como, por exemplo, o PH”, avisa Marcos Antônio.

Outras doenças “de gente” também atingem a dentição dos animais. Periodontia (problemas ligados a gengiva e sustentação do dente), endodontia (tratamento de canal), próteses, restaurações e até ortodontia (aparelhos para correção dentária) e cirurgias orais são procedimentos realizados nos pets. E atenção: alguns desses problemas podem comprometer a vida dos animais de estimação.

Uma das maneiras mais eficazes de prevenção é o acompanhamento veterinário. Médicos especializados em odontologia são difíceis de ser encontrados no Interior, mas há muitos clínicos gerais que oferecem o serviço. Marcos Antônio recomenda uma profilaxia (limpeza para extração de tártaro) uma vez por ano, mas avisa que isso é uma média e que a necessidade varia de animal para animal. O procedimento é feito com o paciente sedado e com instrumentos específicos para a odontologia veterinária.

Escovar os dentes do animal diariamente (veja as dicas abaixo) também é uma ótima maneira de afastar as doenças – mas, na vida real, quem lida com gatos e cachorros sabe que isso é uma tarefa complicada. “Na prática, a gente sabe que isso não é nada fácil. Não dá para colocar a culpa no dono”, diz o veterinário.

Ele também dá outra dica. “Na minha experiência, sei que o que também pode ajudar no controle do tártaro são aqueles ossos naturais e tratados para cachorros. Mas não pode se despedaçar: tem de ser grande para que o animal possa ficar roendo”, diz.

Gatos também sofrem das mesmas doenças dentárias que os cachorros. Nas duas espécies, há pouca incidência de cáries e de tratamentos de canais. Os bichanos podem sofrer de estomatite dos felinos, uma doença que causa muita dor, levando o animal à impossibilidade de ingerir o alimento devido ao desconforto.

Escovação animal
Torne a escovação agradável e ofereça recompensas para ele, como um passeio, uma brincadeira ou um biscoitinho, assim que finalizar o trabalho.

Antes de apresentá-lo à escova de dente, comece usando apenas a ponta dos dedos, massageando as gengivas.

Após um período de duas semanas, passe a usar uma gaze enrolada no dedo ou um dedal-escova.

Depois de mais duas semanas, use uma escova de dentes própria para animais ou uma infantil de humano, de cerdas macias. Escove com carinho e não é preciso muita escovação: um pouco já é o suficiente.

Fontes: www.dentistavet.com.br e www.redebomdia.com.br

Um comentário:

  1. É verdade, é muito importante cuidar dos dentes dos animais. O Barum que está com 12 anos teve que arrancar 4 dentes este ano, mas agora não tem mais mau hálito e come a ração sem problemas !
    Beijos
    Laís

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