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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Leishmaniose leva ao sacrifício de 2.187 cães em Montes Claros (MG)

A justificativa é de que os animais estariam com a doença, também conhecida como calazar

O combate à leishmaniose visceral levou o Centro de Controle de Zoonoses a fazer eutanásia em 2.187 cães somente no primeiro semestre deste ano, em Montes Claros. A justificativa é de que os animais estariam com a doença, também conhecida como calazar. O Instituto Vida Animal, porém, acusa o centro de ter realizado o sacrifício “sem critério”, pois afirma que parte dos cachorros poderia ter continuado viva.

leishmaniose
Campanha de prevenção ao calazar, na semana passada, incluiu vacinação contra a raiva/Foto: Fábio Marçal
Montes Claros tem 66 mil cães e 14 mil gatos, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde. A média é de um animal para cada 4,5 moradores.

Não somos contra a eutanásia de animais doentes. Mas queremos que impeçam o sofrimento do animal, aplicando primeiro a anestesia e depois a dose que provoca a morte”, diz o presidente do Instituto Vida Animal, Paulo Roberto Oliveira. Ele acredita que a falta de recursos financeiros para manter os animais no centro tenha levado, em alguns casos, à aplicação da injeção letal. “Estamos averiguando o caso”.

Paulo é a favor da implementação de políticas públicas, como a castração e o incentivo à adoção, para impedir o aumento da população de animais de rua. Ele diz que muitas famílias que criam cães se recusam a fazer o tratamento dos mascotes quando eles adoecem. Por isso, entregam o bicho de estimação ao Centro de Controle de Zoonose, para a eutanásia.

Maioria dos animais é entregue pelos donos

O coordenador do centro, Jediael Quadros, explica que desde o começo de 2011 a carrocinha capturou 580 animais. Destes, 432 teriam apresentado resultado positivo para o calazar. Outros 1.607 animais foram entregues pelos próprios moradores ao órgão.

Jediael confirma que todos os cachorros doentes são submetidos à eutanásia. Segundo ele, os bichos recebem uma dose de tranquilizante, uma de anestesia e, por fim, a injeção letal. O procedimento seguiria regras do Ministério da Saúde. O sacrifício pode ser acompanhado por qualquer pessoa.

A leishmaniose é transmitida por meio do mosquito flebótomo, também conhecido como mosquito-palha. O inseto pica cães contaminados e repassa a infecção ao homem. Se não for diagnosticada e tratada a tempo, pode levar à morte em 90% dos casos. O Centro de Controle de Zoonose encerrou, no sábado, a campanha de prevenção ao calazar. Durante a ação, animais foram vacinados contra a raiva.

Autor: Girleno Alencar
Fonte: www.hojeemdia.com.br

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