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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Obesidade já atinge animais de estimação

Veja cuidados que podem ser tomados para evitar o problema

A obesidade humana é considerada uma questão de saúde pública e hoje afeta milhões de pessoas. Infelizmente, o aumento de peso também atinge os bichinhos de companhia – cães e gatos. Os pets – por serem considerados membros da família - acompanham o estilo de vida e hábitos alimentares de seus donos. Muitos animais recebem alimentação de forma errada como guloseimas (biscoitos, petiscos, restos de comida), o que contribui para o aumento de peso. 

Foto: Reprodução Internet
A obesidade em pets, assim como em humanos, decorre de um desequilíbrio entre o consumo e o gasto de energia, ou seja, a ingestão de calorias provenientes da dieta é superior a sua queima. Esse excesso de energia é acumulado no organismo na forma de gordura sendo prejudicial à saúde.

São diversos os efeitos que a obesidade pode acarretar em cães e gatos, dentre eles, os mais comuns são: o diabetes, câncer, problemas articulares, respiratórios, doenças de pele e menor expectativa de vida. Diante disso, a obesidade é considerada uma doença e precisa ser tratada. 
 
Foto: Reprodução Internet
A maioria das pessoas não reconhece o excesso de peso em seus animais e por isso não procuram um médico veterinário, por não identificar que seu companheiro de estimação está acima do peso e precisa de tratamento”, conta Karina N. Venturelli Gonçalves, gerente do Departamento Técnico e Formulação Pet do grupo Guabi.

Segundo Karina, o reconhecimento da obesidade e sobrepeso em pets pode ser feita pelos proprietários de duas formas:

1- Animais de raça pura: mediante o registro e acompanhamento de peso ao longo do desenvolvimento do animal após alcançar a vida adulta - esta medida é adotada principalmente nos cães e gatos que apresentam raça pura, onde o peso pode ser comparado ao peso padrão da raça.

2- Animais “vira – latas”: grande parte da população canina e principalmente os felinos não possuem uma raça pura, são os famosos “vira-latas”. Nestes casos o método mais prático para avaliar o excesso de gordura corporal presente é a palpação do tórax e abdômen inferior do animal. Em um cão ou gato muito magro, as costelas e as vértebras da coluna são visíveis e facilmente palpáveis. Em um animal com peso adequado é possível sentir as costelas sem muita dificuldade. Por outro lado, cães e gatos que apresentam sobrepeso ou são obesos possuem acúmulo de gordura sobre as costelas, sendo difícil sua palpação, além disso, quando observados de cima, perdem a cintura, ou seja, não há uma “curva” entre o tórax e o abdômen.

Embora o reconhecimento do sobrepeso por parte dos donos seja importante, cabe ao médico veterinário o devido diagnóstico, pois algumas doenças hormonais proporcionam o aumento de peso.

Tratamento:
O tratamento da obesidade em animais de companhia deve ser realizado sob orientação de um médico veterinário, que irá avaliar inicialmente a condição de saúde do animal e orientar o proprietário da melhor forma para elaboração de um programa de perda de peso em seu animal, que inclui algumas etapas:

1- Orientação através do médico veterinário para explicar ao proprietário o que é a obesidade, suas causas, consequências, tratamento e seus benefícios;

2- Comprometimento de todos que tem relação com o animal para cumprirem o tratamento;

3- Mudanças de hábitos alimentares, como por exemplo, o fornecimento de petiscos, guloseimas de forma indiscriminada. O ideal nesta fase é não fornecer calorias extras- uma vez que o tratamento só tem sucesso quando o gasto energético é superior ao consumo, desta forma, o organismo do animal consegue queimar a energia que está estocada na forma de gordura;

4- Utilizar um alimento específico com baixa quantidade de calorias para redução de peso, que contenha os nutrientes essenciais ao organismo do animal, como por exemplo, vitaminas e minerais. Além disso, esses alimentos possuem maior porcentagem de fibras e proteínas, que proporcionam redução de massa gorda e manutenção de massa magra;

5- Prática de exercícios quando possível e sempre deve respeitar a condição do animal. A atividade física é uma maneira fácil de aumentar o gasto energético, contribui para a manutenção da massa magra e favorece a relação proprietário-animal.

Vale ressaltar que o programa de perda de peso inclui retornos frequentes ao médico veterinário, pois este deve acompanhar e verificar se a perda está ocorrendo e de forma saudável”, lembra Karina.

Fonte: www.itu.com.br

Um comentário:

  1. A minha Luna engordou depois que foi castrada no ano de 2000, durante estes 11 anos eu caminho com ela quase todos os dias, dou somente ração em quantidade controlada e ela nunca voltou a ficar magra...acho que só uma lipo resolve...
    Beijos
    Laís

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